São Paulo — Por mais que tenhamos a auxílio de smartphones, tablets e smartphones, nenhum hardware é mais valioso para a rotina do que o cérebro. Contudo, é pontualmente a memória uma das funções cognitivas mais prejudicadas na sobrecarga de infos trazida pela tecnologia. Perdidos em um oceano de estímulos, acabamos esquecendo ainda mais com facilidade nomes, datas, prazos e infos.

O esquecimento prejudica o sucesso de qualquer profissional, contudo para as pessoas que deve memorizar conteúdos específicos, como é o caso de candidatos a concursos públicos, o preço é ainda mais grande. Mas existe um alento: não faltam recursos e técnicas para recuperar a prática de se recordar. Se você busca conselhos nesse significado, a neurociência pode amparar. Você só vai memorizar uma dado se fizer algo de prático com ela, diz em palestra do TED o professor Peter Doolittle, da instituição Virginia Tech. Uma das mais perfeitas formas de fazer isso é esclarecer aquele tema para uma outra pessoa, como um companheiro que está estudando pro mesmo concurso público que você, tendo como exemplo.

Para conceder tua “aula”, você deverá organizar, filtrar e reproduzir a informação, o que facilita a memorização. Um par de postagens publicados em 2007 nos periódicos acadêmicos Science e Intelligence traz uma possível evidência nesse acontecimento. Segundo os estudos, os filhos primogênitos em média têm QI mais grande do que os caçulas. Provavelmente por causa de eles passaram boa porção da infância ensinando inúmeras coisas pra seus irmãos mais novos.

Não há nenhuma pessoa disponível para ouvir a sua “aula” sobre o conteúdo que necessita memorizar? Sem problemas, você podes fazer isto sozinho. Para tornar este exercício solitário mais estimulante, faça perguntas a si mesmo a respeito do material. Especialistas em educação da Universidade de Michigan recomendam parar de vez em quando a leitura de uma apostila, tais como, e se questionar: “Quais são os dados principais desse trecho?

“. Falar em voz alta, seja pra fazer dúvidas, seja pra respondê-las a si mesmo, auxílio muito. Um trabalho publicado em 2010 no “Journal of Experimental Psychology” indica que a realização oral tem embate significativo sobre a retenção de informações. Os estudiosos fizeram o seguinte experimento. Diante de uma lista de palavras, os membros tiveram que ler metade em voz alta e metade em silêncio.

Logo após, tiveram que recordar o superior número possível de itens que haviam lido. Aqueles que haviam sido pronunciados foram bem mais lembrados do que os que haviam sido lidos sem a emissão de cada som. Em tempos dominados por computadores e celulares, cada vez menor quantidade de pessoas cultivam o hábito de registrar informações à mão. O velho modo, não obstante, é ótima pra memorização.

Ao utilizar o teclado ou a tela touch de um celular, processamos a escrita de forma mais fraco do que quando desenhamos as frases com um lápis, dizem estudiosos das universidades de Princeton e da Califórnia. Então, pode esquecer o Word: da próxima vez que ser obrigado a decorar alguma coisa, procure um prazeroso pedaço de papel.

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Tanto faz se você vai publicar um texto corrido ou desenhar um esquema com flechas. O interessante é transformar o dado a ser gravada em um registro manuscrito. Um excelente jeito para facilitar a retenção de uma dica é visualizá-la em um contexto inusitado, engraçado ou até surreal. Para compreender isto, pense que devia decorar o nome de uma pessoa que você acabou de compreender em um evento de networking: Joana Pontes, como por exemplo.

Pensar como um pintor surrealista, na verdade, pode ser bastante vantajoso. Segundo Carla Tieppo, neurocientista e professora da Santa Casa de São Paulo, quanto mais nos espantarmos com uma imagem mental, mais oportunidades ela precisará ser absorvida pelo cérebro de forma duradoura. Já parou para revelar a quantidade de canções que você sabe de cor? Tem ideia como as letras ficaram gravadas com tanta facilidade no teu cérebro?

O segredo é a melodia por trás delas. Não é por outro porquê que os professores de cursinho adoram fazer paródias musicais para transportar focos como a tabela periódica dos elementos químicos. Quando envolta em melodia, cada dica podes ser gravada mais facilmente. Um estudo de pesquisadores norte-americanos e alemães contou que a construção de um modelo rítmico e melódico é um fantástico colaborar das funções cognitivas. Um experimento com portadores de esclerose múltipla sugere que o desafio musical incrementa a “codificação profunda” no decorrer do aprendizado verbal.